Como comprar remédios mais baratos? Veja 8 dicas!

O tratamento medicamentoso, embora eficiente e, em alguns casos, indispensável, também pode representar um custo elevado. Para algumas famílias, esse custo impacta negativamente a renda mensal. Nesse cenário, conhecer formas eficazes de economizar com medicamentos é fundamental.

Neste conteúdo, você confere 8 dicas para economizar com medicamentos. Além disso, aprende a economizar no tratamento com a cannabis. Continue lendo e confira.

 

8 dicas para economizar com medicamentos

Uma das principais causas para a interrupção do tratamento medicamentoso é o custo dos remédios. No entanto, essa ação pode trazer consequências para os pacientes, que acabam lidando com a diminuição da eficácia dos remédios e até com a aceleração da doença.

Por isso, economizar com medicamentos é uma maneira eficaz de promover a saúde e o bem-estar. A seguir, você confere 8 dicas práticas para conseguir pagar mais barato nos remédios.

 

1. Use farmácias populares ou redes com programas de desconto

Algumas redes de farmácia oferecem medicamentos com descontos significativos — ou mesmo gratuitos —, como antibióticos, anticoncepcionais e remédios para diabetes e hipertensão. 

Além disso, o Programa Farmácia Popular tem como objetivo complementar a oferta de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde (o primeiro nível de atenção em saúde). Para isso, estabelece uma parceria com redes privadas de farmácias e disponibiliza gratuitamente medicamentos. 

Hoje, a Farmácia Popular disponibiliza 100% dos medicamentos para os tratamentos de hipertensão, diabetes, asma, osteoporose, dislipidemia (colesterol alto), rinite, doença de Parkinson, glaucoma, diabetes mellitus associada a doenças cardiovasculares e anticoncepção. Ela também oferece fraldas geriátricas para pessoas com incontinência e absorventes higiênicos para beneficiárias do Programa Dignidade Menstrual.

 

2. Peça a versão genérica do medicamento

Os medicamentos genéricos têm o mesmo princípio ativo, dose e eficácia dos de marca, mas custam menos porque não incluem os custos de patente e marketing. Desse modo, você ainda tem acesso ao tratamento, mas consegue economizar (muito!). 

No Brasil, a aceitação dos remédios genéricos ainda é um desafio, graças à suspeita de que eles não são tão eficazes. No entanto, diferentes estudos não só comprovam que a sua atuação é a mesma — afinal, trata-se da mesma substância —, como reforçam que a função dos genéricos é, justamente, possibilitar que mais pessoas tenham acesso ao tratamento medicamentoso de que precisam. 

 

3. Compare preços em sites e aplicativos

Ferramentas como Consulta Remédios, Drogaria Onofre, Cliquefarma, Preço Medicamento e Buscapé Saúde ajudam a comparar preços entre diferentes farmácias. Dessa forma, você pode optar por aquela com o preço mais em conta.

Lembre-se, porém, de verificar a validade dos medicamentos antes de fechar a compra. Afinal, não é incomum oferecer descontos em produtos perto do vencimento — o que pode não ser prático em alguns casos, como o de uso contínuo.

 

4. Cadastre-se em programas de fidelidade das farmácias

Drogarias como Droga Raia, Drogasil, Pague Menos e Panvel oferecem descontos especiais para clientes cadastrados, principalmente em medicamentos de uso contínuo.

Para se cadastrar, você pode usar o seu CPF ou o convênio médico, caso tenha. Dessa forma, é só informar esse número antes de fechar a compra para verificar se o remédio está em promoção.

 

5. Se possível, compre em maior quantidade

Comprar uma cartela com 30 ou 60 comprimidos geralmente é mais barato do que comprar de 10 em 10. Assim, antes de comprar um medicamento, faça as contas por unidade e veja o que está saindo mais em conta.

Mas atenção! Isso só vale para medicamentos que você sabe que vai usar, ou seja, de uso contínuo. Também é muito importante conferir a data de validade dos medicamentos e ver se eles expiram depois de você já ter tomado todos. 

 

6. Verifique se há isenção de impostos para o seu caso

Alguns medicamentos têm uma carga tributária alta no Brasil — em média, cerca de 30% do preço final é constituído por impostos. No entanto, pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde — como diabetes, epilepsia, câncer, HIV, entre outras — podem ter direito à isenção de impostos, o que pode tornar o tratamento significativamente mais barato.

Para saber se você tem isenção de impostos, você pode conversar com seu médico e solicitar um laudo detalhado sobre a necessidade do medicamento. Além disso, pode consultar a legislação do seu estado sobre ICMS para medicamentos.

 

7. Evite farmácias 24h ou de aeroporto/shopping 

Algumas farmácias costumam cobrar preços mais altos por conta da localização e da conveniência de conseguir o medicamento a qualquer momento. Por isso, sempre que possível, evite comprar remédios nesses lugares.

 

8. Retire remédios gratuitos pelo SUS

Além do programa Farmácia Popular, você também pode ter acesso a medicamentos gratuitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Eles podem ser retirados em postos de saúde ou farmácias públicas apenas com a apresentação da receita médica e de documentos pessoais.

O SUS costuma fornecer remédios e insumos para o tratamento dos principais problemas de saúde e programas de Atenção Primária. Além disso, pacientes que sofrem de doenças crônicas e raras — que exigem substâncias de uso contínuo e alto custo — também têm acesso a esses medicamentos.

Quando isso acontece, porém, é preciso que o remédio esteja previsto na lista de medicamentos excepcionais fornecida pelo Ministério da Saúde. Basta fazer o cadastro para retirá-los gratuitamente.

 

Faço tratamento com cannabis. Consigo economizar?

Sim! Embora o tratamento com cannabis medicinal ainda não seja barato e não tenha uma versão genérica, existem alguns caminhos para reduzir bastante os custos. Veja alguns exemplos:

 

1. Verifique se o seu estado fornece o medicamento pelo SUS

Alguns estados e municípios já têm leis ou programas que autorizam a distribuição gratuita de medicamentos à base de cannabis para pacientes com indicação médica. A lista de condições varia, mas geralmente inclui:

  • Epilepsia refratária;
  • Autismo;
  • Esclerose múltipla;
  • Doenças raras;
  • Dor crônica, como nos casos de fibromialgia e lúpus;
  • Câncer.

 

Você pode consultar a Secretaria de Saúde do seu estado ou pedir orientação na Unidade Básica de Saúde mais próxima. Para conseguir retirar os medicamentos, é necessário apresentar laudo médico, receita e, muitas vezes, relatórios complementares.

 

2. Considere a judicialização

Caso o SUS da sua região ainda não forneça cannabis medicinal, é possível entrar com uma ação judicial solicitando o custeio do tratamento. Muitas decisões têm sido favoráveis quando há:

  • Indicação médica clara;
  • Falha nos tratamentos convencionais;
  • Documentação completa, que inclui laudo médico, receita, prontuário, comprovantes de tentativas de outros tratamentos, orçamentos de medicamentos à base de cannabis, requerimento formal ou negativa do SUS (se houver) e documentos pessoais do paciente, como CPF e RG.

 

A Defensoria Pública pode ajudar, inclusive gratuitamente, mas esse processo pode ser mais longo. 

 

3. Compare preços entre empresas autorizadas pela Anvisa

Apesar de não existirem genéricos, os preços dos produtos à base de cannabis variam muito entre marcas e concentrações. Como explicamos, comparar preços em sites especializados e consultar diferentes farmácias pode ajudar bastante.

 

4. Peça a receita de forma adequada

A Anvisa exige receitas específicas (normalmente de tipo A ou B) e um médico com CRM válido para aprovar a venda de medicamentos à base de cannabis. Ter tudo certo desde o início evita gastos extras com novas consultas ou negativa de compra.

 

5. Conte com o Mais Alívio!

O Mais Alívio é um programa de suporte ao paciente que tem como principal objetivo ser um apoio durante toda a jornada de tratamento. Por isso, no nosso aplicativo, você tem acesso a uma série de benefícios, como:

  • Gerenciamento de medicação: Nossos pacientes podem cadastrar todos os medicamentos que precisam tomar, recebendo alertas sobre horários e doses corretas. Assim, a gestão dos medicamentos fica mais fácil!
  • Acompanhamento de sintomas: Com o nosso diário de bordo, pacientes podem registrar sintomas, efeitos colaterais dos medicamentos, e como eles se sentiram ao longo do tratamento. Depois, podem compartilhar essas informações com os médicos de forma segura.
  • Conteúdos confiáveis: No nosso aplicativo, você também tem acesso a uma série de conteúdos confiáveis e atualizados sobre a sua condição de saúde, novidades no tratamento e muito mais.
  • Descontos nos medicamentos: Nossos pacientes também têm descontos em farmácias parceiras, tanto para medicamentos convencionais quanto para medicamentos à base de cannabis.

 

Quer saber mais? Baixe nosso aplicativo de forma totalmente gratuita e tenha o cuidado que precisa na palma da mão!