A administração de medicamentos em crianças pode ser um desafio, especialmente para aquelas com condições como autismo e epilepsia, que fazem uso contínuo de medicações. As particularidades dessas condições podem tornar o processo de medicação mais complicado, aumentando a necessidade de estratégias específicas para garantir a adesão ao tratamento.
Compreender e implementar métodos que possam auxiliar nesse desafio é crucial para promover uma maior adesão ao tratamento. Neste artigo vamos compartilhar algumas ações práticas e eficazes para tornar esse processo mais tranquilo e menos estressante tanto para as crianças quanto para os cuidadores.
Desafios na administração de medicamentos e o impacto disso na adesão ao tratamento
A administração de medicamentos em crianças com autismo e epilepsia apresenta desafios únicos. Essas crianças podem ter sensibilidades sensoriais, dificuldades de comunicação e resistência a mudanças na rotina, o que pode tornar o processo de medicação estressante. A falta de adesão ao tratamento pode resultar em aumento no número das crises epilépticas, piora dos sintomas e impacto negativo na qualidade de vida da criança e de sua família.
Para evitar complicações no tratamento e a piora dos sintomas, é essencial adotar estratégias que facilitem a administração dos medicamentos e promovam uma adesão mais consistente ao tratamento. Confira algumas dicas que separamos para você.
Como melhorar a administração de medicamentos em crianças
1- Crie rotinas previsíveis: Utilizar o conceito de pistas antecipatórias (suportes visuais) pode preparar a criança para o momento de tomar o medicamento. Estabeleça uma rotina diária que inclua a administração do medicamento sempre no mesmo horário e lugar. Por exemplo, associe a medicação a uma atividade regular, como depois do café da manhã.
1- Visualize o processo: Mostre ao seu filho o medicamento antecipadamente e explique seu uso de forma simples e tranquilizadora. Use imagens ou prepare uma pequena demonstração de como e quando o medicamento será tomado. Isso pode incluir mostrar a embalagem, o frasco e o conta-gotas ou a colher que será utilizada.
2- Associe a medicação a experiências positivas: Tente associar a tomada do medicamento a momentos positivos. Por exemplo, após tomar o medicamento, a criança pode escolher uma atividade prazerosa para fazer. Isso pode ajudar a criar memórias positivas relacionadas à medicação.
3 – Mantenha a calma e seja paciente: Crianças podem facilmente detectar a ansiedade dos pais ou cuidadores. Mantenha-se calmo e paciente durante o processo de administração do medicamento. Seu comportamento tranquilo pode ajudar a tranquilizar a criança.
4 – Reforce o comportamento positivo: Após a criança tomar o medicamento sem resistência, elogie-a por seu bom comportamento. Reforços positivos podem incentivar comportamentos desejáveis e facilitar futuras administrações.
5 – Gosto do medicamento: Sabemos que alguns medicamentos têm um gosto mais forte e muitas crianças resistem à medicação devido a esse sabor. Nesses casos, converse com o médico sobre a possibilidade de misturar o medicamento com uma pequena quantidade de comida ou bebida que seu filho goste, sempre com orientação médica.
Conclusão
Com compreensão, paciência e estratégias consistentes, é possível minimizar o estresse e a resistência associados à medicação em crianças com autismo e epilepsia. Lembre-se, a segurança e o bem-estar da criança são sempre a prioridade, e as orientações do profissional de saúde devem ser rigorosamente seguidas.
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Aqui no Mais Alívio, trabalhamos para ajudar você a superar esses desafios. Se, na hora de começar o tratamento, surgir alguma dúvida sobre a prescrição médica descrita na sua receita ou como fazer a administração da medicação, fique tranquilo, o Mais Alívio está aqui para te ajudar.
É normal ter dúvidas em relação ao seu tratamento e à medicação utilizada, principalmente para pacientes que utilizam produtos à base de cannabis. Mas você pode contar com a equipe de saúde do Mais Alívio para esclarecer suas dúvidas.
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